Murilo Ferreira – Presidente da VALE
Prezado Senhor!
Meu nome é Luiz Otávio da Trindade, apelido Bizute, negro, natural de Mariana MG, casado e pai de três filhos. Profissão Técnico de Segurança no Trabalho.
Gostaria nesse momento cumprimentá-lo pela indicação a presidência de uma das maiores empresa no ramo de Mineração no mundo, ex. Companhia Vale do Rio Doce, hoje VALE.
Nosso contato é para deixar aqui minha frustração e decepção da maneira que desestabilizando minha vida profissional e familiar.
Entrei na CVRD, hoje VALE, em 1991, depois de prestar concurso ao cargo de Técnico de Segurança no Trabalho, na Mina de Timbopeba, que hoje compõem o Complexo da Alegria. Logo no inicio quando entrei, tive dificuldade de assumir essa vaga, quando me exigiram a carteira de habilitação B para que eu assumisse a vaga, que achamos necessário e imprescindível para nossa atividade. Mas dois meses depois, outro técnico assumiu o mesmo cargo, sem que fosse exigida sua habilitação para sua contratação, e o mesmo dirigiu algumas vezes na área sem habilitação, sem que o pessoal soubesse.
Depois de prestar bons serviços em Timbopeba, com a compra da Samitri, fomos trabalhar na Mina de Alegria para implantar o sistema da VALE. Toda minha transferência foi muito conturbada, pois já me esperavam no local com atitudes de desprezo e perseguição por parte de companheiros do SESMT, mas isso foi controlada, depois que tiveram a oportunidade de conviver comigo, pois sou uma pessoa carismática e um profissional muito sério e comprometido acima de tudo com a empresa e minha função, que é praticar segurança no trabalho. Logo no início, o engenheiro de segurança Nicolau, hoje atuando na Mina de Fábrica, que me disse ter sido enganado, pois faziam crer numa imagem minha que não era verdade, e me elogiou, “dizendo que eu era um técnico diferente, pois além de apontar o problema, dava sugestão para correção, o que não acontecem com outros, que trabalha só apontando erros e fotografar o que estava errado na área”.
Num período de auditoria interna, planejado para toda área do complexo, nos coube fazer esse trabalho técnico na mina de fábrica nova, onde estava ocorrendo obra grande de construção, sobre responsabilidade da Mina de Serra Geral, coligada da VALE. Fomos para essa auditoria eu, Técnico de Segurança responsável pela lavra (ISO 18000) e a funcionária Matilde, do meio ambiente, para fazer auditoria de Sistema (ISO 9000 e ISSO 14000) e meio ambiente.
Ao auditar a parte de segurança, de responsabilidade da Mina de Serra Geral, representado pelo Engº de Segurança Fernando Marques de Oliveira (então empregado da Mina de Serra Geral, ao solicitar para apresentaras fichas de análises dos muitos acidentes ocorridos com empreiteiros na área, prontamente foi mostrado, pois já tinha sido solicitado na comunicação feita anteriormente, e ao verificar a falta da presença de técnico de segurança, sobre sua orientação, nas análises dos acidentes. Após ser questionado por mim, durante auditoria, dessa irregularidade, o Engº de segurança Fernando Marques de Oliveira, respondeu que “a RESPONSABLIDADE PELA SEGURANÇA NA ÁREA, era da empresa CLIMEST, que ele contratou para fazer a gestão de segurança na área. Fiz um questionamento que agente não se transfere responsabilidade, e sim autoridade para a empresa fazer a gestão de segurança, e que a partir daquele dia, gostaria de mais presença da segurança da empresa coligada da Vale e que um técnico de segurança da Mina de Serra Geral, participando das atividades se segurança na área e principalmente de todas as análises dos acidentes, que por ventura tivesse em Fábrica Nova. Cheguei a Alegria apresentei o relatório ao meu engenheiros de segurança, Nicolau, e comentei o problema da transferência de responsabilidade dita pelo Fernando Marques, onde fui elogiado pelo Nicolau pela nossa atitude profissional, onde ele disso que Fernando Marques estava errado, e me parabenizou mais uma vez pela minha atuação.
Em entre 2003/2004, o Engº Cesar Dequech, gerente administrativo e também responsável pela Brigada de Incêndio do Complexo, fez uma reclamação formal, onde enviou um email me detonando, além de falar com minha gerente Margareth Miami Maruoca (já demitida da VALE), onde falava que não sabia por que não mandava embora, demitia, por ele achar que estava intrometendo na sua área, quando eu estava cumprindo com umas das várias tarefas, ou seja, Simulado de Acidente, fogo próximo ao paiol de explosiva, programada sobre minhas responsabilidade, de acordo com o pano de controle (ISSO 18000). Nicolau interferiu dizendo que ele estava enganado, pois eu só estava cumprindo o planejado e que era sim, de minha responsabilidade e que eu não estava querendo tomara a brigada de incêndio dele. Isso me trouxe um desgaste muito grande e na nossa visão ajudou mais tarde para minha demissão.
Depois o Engº de Segurança Nicolau foi transferido para outra mina e sempre me abriu os olhos para eu tomar “cuidado que Fernando Marque ia me fazer de tudo para minha demissão”. Em 2004 o Engº Fernando Marques de Oliveira é contratado e transferido para o lugar de Nicolau, que vai para Mina de Fábrica em Congonhas. A partir dessa data foi muita pressão, humilhação e perseguição feita por esse engenheiro de segurança, que por vingança, trabalho feito e auditoria de segurança em sua área, quando funcionário da Serra Geral, quase me levou a infarto, pois sua raiva e atitude a minha pessoa, não fazia nem questão de esconder, e sempre ficava falando para eu ouvir, que ia me demitir e que ele já tinha feito isso com vários técnicos e que falam que matam e não mata nada, fiquei depressivo e fiz consulta com psicólogo devido ao stress causado por esse indivíduo. Em 2004, eu trabalhava na caminhada ecológica na organização, quando após voltar de uma inspeção conjunta com os bombeiros de Itabira, levantando situação de riscos para correção imediata, devido ser trajeto de 5 km na entrada entre Morro da água quente e Catas Altas, onde mais de 20 mil pessoas, entre funcionário da Vale e familiares, iriam percorrer na caminhada ecológica. Ao retornar na sala da segurança do trabalho, fui chamado pelo Engº de Segurança, Fernando Marques de Oliveira, que muito arrogante e com raiva no coração, me perguntou onde eu estava, e respondi que estava trabalhando na caminhada ecológica da VALE e que havia deixado escrito no quadro minha saída. Daí o engenheiro erroneamente e com tom de autoritário, falou que eu não saísse mais da sala sem sua autorização! Eu lhe perguntei a ele se essa atitude estava sendo devido à raiva que ele ficou da auditoria feita, antes de vir para a VALE, onde eu exercia minha função, e que nós técnico de segurança somos divididos por área, e que ele estava engessando o sistema e cada técnico tem sua área e compromisso com as gerências de área. Tava clara pra mim, mas não acreditava que isso ia acontecer como um técnico experiente e carismático que sou e não acreditava que ia ocorrer minha demissão tão fácil e covarde como foi. No outro dia, bem cedo, achei estranho da nosso gerente na área, vinda de Belo Horizonte, quando mandou me chamar e falou que tinha uma conversa não muito agradável comigo, e em seguida falou que estava pedindo meu desligamento da VALE, alegando: As pessoas estão reclamou de você; Que minha personalidade era forte; Que não tinha perfil para integrar o SESMT da VALE, Obs.: Trabalhei entre 1991 – 2004, agora que descobriram isso... e que eu procurasse os meus direitos. Falei que nunca fui advertido nem verbal e por escrito, que era concursado e um dos melhores Técnico de Segurança da VALE, além do carisma com todos... Durante a demissão, quando lia o documento, fui severamente e com raiva humilhado pela Margareth Maruoca, que tomou as dores do engenheiro e não soube gerenciar conflitos e tomou partido, mandando assinar rápido o documento, e depois me mandando procurar pelos meus direitos, acreditei que fosse à justiça, como fui. Todos, inclusive eu ficamos surpresos por essa demissão assim, como se toca um cachorro, que, aliás, é proibido tratar mal os animais, ainda mais um ser humano que trabalhou dignamente por 13 anos na empresa, e que em 2003 foi escolhido por mais de 2.500 empregados do Complexo, entre os quatro empregados para do Complexo, e 200 empregados de toda a CVRD, representar a VALE desfilando na Grande Rio, quando a CVRD patrocinou o carnaval do Rio. Durante o almoço com Diretores da Vale e Presidente, Dr. Roger Agnelli, quando ele durante discurso falou “que os duzentos empregados escolhidos, eram os formadores de opinião na empresa, parabenizando a todos e agradeceu a todos o empenho no desfile, que ocorreu e a Grande ficou em Terceiro lugar, ficando o nome da CVRD mais forte ainda no mercado de Empresa sustentável, como uma das maiores mineradoras do mundo”.
ATITUDE RACISTA, crime inafiançável e imprescritível contra minha pessoa, feita através de email, enviada pelo Fernando Marques em 2004, durante o trabalho, usando computador de trabalho, um email, com fotos de dois macacos, a todos os técnicos de segurança da Alegria, menos pra mim, e a colega Alenice da Conceição, técnica de segurança, ao abrir seu email perto de mim, apareceu à foto dos macacos, e o Fernando Marques, falou ”que um dos macacos parecia comigo, na frente de todos”. Alenice da Conceição não gostou da atitude racista do Engº e balançou a cabeça repudiando. Lembrando que tenho testemunha ocular do fato, e que atendendo a solicitação da Margareth Maruoca, inclui também na ação trabalhista que movo contra a VALE, por atitude RACISTA, perseguinação, hora de transporte, periculosidade, má avaliação de desempenho (onde fui informado que não tive uma nota melhor, devido Fernando Marques, durante treinamento de segurança na sua contratação pela VALE informou ao Nicolau (covardemente) que eu estava fazendo desfeitas dos empregados da Mina de Serra Geral) recém admitidos, o que nunca foi verdade, além, é claro de demissão de empregado em tratamento de saúde e stress profundo (que a medicina sabia, onde o médico Dr. Sergio perguntou se eu estava gravando e falou que meu problema era só na justiça).
Liguei para meu gerente Marco Antônio, em Belo Horizonte, e perguntei baseado em que ele havia aceitado minha demissão, daí ele me perguntou o que eu havia feito daí falei que tinha feito era trabalhar demais e ser cumpridor dos meus deveres...
Dr. Murilo Ferreira, Presidente da Vale, para seu conhecimento, estou abrindo meu coração, do quanto senti o que me fizeram, RACISMO, PERSEGUIÇÃO enquanto tive trabalhando na VALE. Todos ficaram indignados com minha demissão, pois tinham em mim, como um dos melhores Técnicos de Segurança em toda VALE, acharam injusto inclusive os supervisores e gerentes atuais.
Dr. Roger Agnelli tomou conhecimento do meu problema, através de email que enviei, daí mandou dois gerentes através do Rio, vir falar comigo, onde nos reunimos por duas horas em Mariana MG, mas ficou nisso e não obtive retorno de conclusão.
Meu processo contra a VALE está em Brasília, nas mãos de um dos Ministros, que espero ganhar e ter minha vida normal, e eu se faça justiça. Pois sempre honrei com meu trabalho e agia sempre com muito profissionalismo e dedicação à CVRD, e não merecia o que fizer comigo. Poucos sabem de minha história na CVRD, pois guardo comigo essa angústia, mas devo torná-lo público breve, através do meu blog: bizutetutrismo.blogspot.com
Espero contar com sua compreensão e rever meu caso, pois hoje venho tendo problemas financeiros pararam meu curso de Direito no 4º Período, e outras perdas, e tendo dificuldades de voltar a exercer minha função, acredito que devido a falsos testemunhos... Devido a traumas. Fui denunciado anonimamente, após ficar afastado pelo INSS, motivo saúde, que estava recebendo indevidamente honorários indevidos do governo, fofoca, daí fui convocado pelo INSS a fazer uma perícia e se fosse verdade, teria que devolver todo o dinheiro ao governo. Fiz tal perícia, que se constatou a minha doença (stress causado no trabalho), onde foi emitido um documento comprovando a verdade das condições de minha saúde, onde fui demitido doente pela VALE. Em seguida encaminhei um fax do documento para meu Advogado, como comprovante do meu estado de saúde para fazer parte dos autos do meu processo contra a VALE.
Certo de que irá tomar conhecimento do acontecido, me termino aqui, lhe agradecendo pela atenção e desejando-lhe uma feliz administração dessa empresa.
Obs.: Situação atual das pessoas que direta ou indiretamente participaram na minha demissão.
Gerente do SESMT - Margareth Maruoca – Demitida da VALE
Gerente Geral de Recursos Humano Marco Túlio – Demitido
Gerente Transporte - César Dequech – Demitido
Engº Segurança – Cláudio Rabib Bahia – Pediu para sair
Engº de Segurança – Nicolau – Trabalhando na Mina de Fábrica – Congonhas
Eng° de Segurança – pivô de todo o problema que usou ato racista comigo e perseguiu causando minha demissão – encontra-se trabalhando em Belo Horizonte segundo me informaram
Gerente Geral da Mina do Complexo – Marcos Domingos da Costa – Saiu da VALE tudo indica também por praticar ato racista, segundo informação com o prefeito de Itabira.
Mariana, 01 de Julho de 2011.
At.
Luiz Otávio da Trindade – Bizute
Técnico de Segurança do trabalho