IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS
PRAÇAS E PONTOS DE INTERESSE TURÍSTICO DE MARIANA
2010 - IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS
Praças e pontos de interesse turístico Mariana, Minas Gerais
Nova Lima, novembro de 2010 Identificação de espécies arbóreas de praças e pontos turísticos Mariana, Minas Gerais 2
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Mariana, Minas Gerais 3
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................5
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................6
2 OBJETIVOS .......................................................................................7
3 METODOLOGIA................................................................................8
4 ÁREAS CADASTRADAS...................................................................9
4.1 Seminário de São José (Seminário da Ordem Maior de Mariana) ...... 9
4.2 Praça Gomes Freire ........................................................................ 10
4.3 Praça do Rosário ............................................................................ 11
4.4 Praça da Capela de Sant’Ana.......................................................... 12
4.5 Praça Tancredo Neves ................................................................... 13
4.6 Estação Ferroviária ........................................................................ 14
4.7 Seminário Nossa Senhora da Boa Morte - Instituto de Ciências Humanas e Sociais
- Universidade Federal Ouro Preto........................................................ 15
5 ALTERNATIVAS PARA UTILIZAÇÃO DO CADASTRO............. 16
5.1 Planta baixa da área......................................................................... 16
5.2 Fotos das áreas com plantas identificadas......................................... 16
5.3 Placas de alumínio........................................................................... 16
6 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E INFORMAÇÕES DE INTERESSE DAS
ESPÉCIES IDENTIFICADAS ............................................................. 18
6.1 Handroanthus chrysotrichus.............................................................. 18
Cedrela fissilis ....................................................................................... 18
6.3 Copaifera langsdorffii........................................................................ 18
6.4 Schizolobium parahyba .................................................................... 19
6.5 Bauhinia variegata............................................................................. 19
6.6 Bixa orellana .................................................................................... 19
6.7 Caesalpinia echinata ........................................................................ 19
6.8 Caesalpinia ferrea............................................................................. 20
6.9 Joannesia princeps ........................................................................... 20
6.10 Samanea tubulosa .......................................................................... 20
6.11 Eugenia uniflora .............................................................................. 21
6.12 Cycas revoluta................................................................................ 21
6.13 Syagrus romanzoffiana ................................................................... 21
6.14 Roystonea oleracea ....................................................................... 21
6.15 Spathodea campanulata.................................................................. 22
6.16 Tabebuia roseoalba ....................................................................... 22
6.17 Triplaris brasiliana .......................................................................... 22
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6.18 Yucca aloifolia .............................................................................. 22
6.19 Ligustrum japonicum ..................................................................... 23
6.20 Acanthophoenix crinita................................................................... 23
6.21 Caryota urens................................................................................ 23
6.22 Dypsis decaryi .............................................................................. 24
6.23 Dypsis lutescens............................................................................. 24
6.24 Livistona chinensis.......................................................................... 24
6.25 Phoenix roebelinii .......................................................................... 24
6.26 Parapiptadenia rigida .................................................................... 24
6.27 Peltophorum dubium ...................................................................... 25
6.28 Psidium sp ..................................................................................... 25
6.29 Sapindus saponaria.......................................................................... 25
6.30 Tibouchina granulosa........................................................................ 25
6.31 Caesalpinia peltophoroides.............................................................. 26
6.32 Camellia japonica ........................................................................... 26
6.33 Handroanthus avellanedae .............................................................. 26
6.34 Handroanthus serratifolius ............................................................... 27
35 Jacaranda mimosifolia......................................................................... 27
6.36 Licania tomentosa .......................................................................... 27
6.37 Lithraea molleoides......................................................................... 27
6.38 Pinus elliottii.................................................................................... 28
6.39 Schinus terebinthifolius .................................................................... 28
6.40 Terminalia catappa .......................................................................... 28
6.41 Cupressus sp.................................................................................. 29
6.42 Annona sp...................................................................................... 29
6.43 Chorisia speciosa ........................................................................... 29
6.44 Erythrina falcata ............................................................................. 29
Delonix regia......................................................................................... 30
6.46 Grevillea robusta ............................................................................ 30
6.47 Ficus benjamina ............................................................................. 30
6.48 Hymenaea stigonocarpa.................................................................. 30
6.49 Lagerstroemia indica........................................................................ 31
6.50 Lagerstroemia speciosa................................................................... 31
ANEXO I – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO........................................ 34
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APRESENTAÇÃO
Este relatório traz a identificação e principais características de árvores existentes nas praças e outros locais de interesse turístico da cidade de Mariana, Minas Gerais.
Atende demanda da Vale em apoiar a Prefeitura Municipal na identificação das árvores mais expressivas ocorrentes nesses locais de interesse turístico presentes na malha urbana desta cidade.
As áreas visitadas são:
-Seminário de São José;
-Praça Gomes Freire;
-Praça do Rosário;
-Praça da Capela de Sant’Ana;
-Praça Tancredo Neves;
-Estação Ferroviária;
-Seminário Nossa Senhora da Boa Morte.
No presente documento apresenta-se a descrição de cada uma dessas áreas, com a relação das árvores, arbustos e palmeiras de interesse identificadas.
O Anexo I traz o relatório fotográfico com imagens das áreas e das espécies identificadas.
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1 INTRODUÇÃO
A cidade de Mariana é o berço da formação urbanística de Minas Gerais e importante centro turístico com grande acervo do barroco mineiro. Primeira vila, primeira capital, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais, sua construção foi iniciada em 1696, por bandeirantes que encontraram ouro no ribeirão Nossa Senhora do Carmo.
Os equipamentos urbanos mais visitados, como igrejas, seminários e praças originais da época da formação inicial da cidade, possuem arborização densa e árvores muito antigas, que provocam a curiosidade dos turistas, principalmente estrangeiros, quanto à origem, nome da planta, aplicação e outras informações que muitos desconhecem.
Para suprir essa demanda de informações, as áreas verdes foram visitadas, suas principais árvores fotografadas e identificadas e algumas curiosidades específicas relatadas, de maneira a ajudar as pessoas que acompanham turistas, que zelam e guardam o patrimônio público, para que possam responder perguntas, valorizando ainda mais este elemento de interesse, que são as árvores da cidade.
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2 OBJETIVOS
Esse relatório tem como objetivo organizar e fornecer informações básicas sobre as árvores presentes em cada um dos equipamentos turísticos de Mariana, contemplando a identificação das espécies, curiosidades particulares e aplicação prática de cada uma das espécies presentes, ampliando a possibilidade de fornecimento de informações de confiança aos turistas, pelos guias credenciados pela Prefeitura.
Todas as árvores foram mapeadas e identificadas segundo localização. Em alguns locais verifica-se vegetação mais jovem, em outros a predominância de algumas espécies e, em algumas praças, a ocorrência de árvores maduras, antigas, com porte expressivo.
Espera-se auxiliar àqueles que lidam com a atividade turística, preenchendo lacunas do conhecimento importantes para quem tem a função de informar.
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3 METODOLOGIA
As áreas selecionadas para cadastro e identificação das árvores são aquelas mais visitadas turisticamente e que apresentam número razoável de árvores que despertam atenção, tanto pelo porte quanto pela florada expressiva.
Essas áreas de interesse foram visitadas por biólogo botânico acompanhado por um representante do grupo de interesse na identificação das árvores, todas identificadas e marcadas em planta baixa fornecida pela Prefeitura. Cada árvore recebeu um número, de acordo com a área e a espécie.
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4 ÁREAS CADASTRADAS
4.1 Seminário de São José (Seminário da Ordem Maior de Mariana)
Espaço externo com gramado e grande número de palmeiras. O seminário é muito visitado pela atração das suas escadarias inclinadas e ornamentadas com topázio imperial e pinturas da capela.
As árvores e palmeiras estão no jardim frontal ao prédio principal do seminário, compondo os gramados. A maioria das plantas está em bom estado fitossanitário e apresenta pleno desenvolvimento. As espécies presentes nessa área são:
Árvores
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Erythrina falcata mulungu coral 6
Handroanthus serratifolius ipê amarelo 9
Handroanthus avellanedae ipê roxo 6
Sapindus saponaria saboneteira 2
Palmeiras
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Caryota urens palmeira cariota / rabo de peixe 1
Acanthophoenix crinita palmeira seafortia 22
Roystonea oleracea palmeira imperial 4
Syagrus romanzoffiana palmeira licuri 4
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4.2 Praça Gomes Freire
Essa é a praça mais arborizada do centro histórico, cercada por ruas onde predominam prédios remanescentes do período colonial, muito visitada pelos turistas.
Ela se encontra ocupada por vegetação densa, composta por espécies variadas, com predomínio de árvores de grande porte, algumas com idade avançada. Além de árvores e palmeiras adultas, encontram se ainda arbustos, como a camélia; fetos arborescentes, como cycas e yucas; além de espécies ornamentais, na sua maioria exóticas. A maioria das árvores está em pleno desenvolvimento com bom aspecto fitossanitário e adensamento expressivo próximo ao coreto.
As espécies encontradas na Praça Gomes Freire são:
Árvores e arbustos
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Camellia japônica camélia rosa 3
Lagerstroemia indica escumilha 1
Licania tomentosa oiti 1
Chorisia speciosa paineira 3
Caesalpinia peltophoroides sibipiruna 14
Caesalpinia férrea pau-ferro 2
Spathodea campanulata espatodea 1
Parapiptadenia rígida angico 1
Delonix regia flamboyant 3
Triplaris brasiliana triplaris 1
Handroanthus serratifolius ipê-amarelo 1
Tibouchina granulosa quaresmeira 15
Handroanthus avellanedae ipê-roxo 1
Peltophorum dubium farinha seca 1
Handroanthus avellanedae ipê-rosado 2
Yucca aloifolia yuca 1
Cycas revoluta cica 6
Palmeiras
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Livistona chinensis palmeira latânia 15
Roystonea oleracea palmeira imperial 2
Dypsis lutescens palmeira areca bambu 6
Phoenix roebelinii palmeira fênix 2
Acanthophoenix crinita palmeira seafortia 6
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4.3 Praça do Rosário
Essa praça foi reformada recentemente, de maneira que sua arborização apresenta porte médio com poucos exemplares em estágio adulto. No primeiro platô existe um caramanchão com cobertura viva de buganvile (Bouganvillea glabra). As árvores plantadas apresentam- se distribuídas de forma aleatória formando grupos heterogêneos.
Árvores
Nome Cientifico
Nome Popular Quantidade
Bauhinia variegata unha de vaca 8
Caesalpinia peltophoroides sibipiruna 5
Joannesia princeps cutieira 1
Licania tomentosa oiti 1
Schizolobium parahyba birosca / guapuruvu 1
Terminalia catappa amendoeira 2
Bixa orellana urucu 1
Ligustrum japonicum alfeneiro 1
Cupressus sp cipreste 1
Pinus elliottii pinus 1
Lithraea molleoides aroeira branca 1
Ficus benjamina figueira 2
Palmeiras
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Syagrus romanzoffiana palmeira licuri 11
Roystonea oleracea palmeira imperial 1
Dypsis decaryi palmeira triangular 1
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4.4 Praça da Capela de Sant’Ana
A Praça está localizada na parte frontal da capela de Sant’Ana. É cortada por uma rua e uma escadaria, dispostas em níveis que formam platôs, ocupados com poucas árvores. Ao lado da capela estão algumas palmeiras de porte alto, indicando a idade avançada das mesmas.
Árvores
Nome Cientifico Nome Popular Quantidade
Tabebuia roseoalba ipê-branco 2
Cedrela fissilis cedro 4
Handroanthus chrysotrichus ipê-tabaco 2
Lagerstroemia indica escumilha 1
Samanea tubulosa sete cascas 1
Palmeiras
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Caryota urens palmeira cariota / rabo de peixe 1
Acanthophoenix crinita palmeira seafortia 2
Livistona chinensis palmeira latânia 1
As árvores existentes na praça são jovens, resultado do plantio executado durante reforma da praça.
Algumas árvores de cedro apresentam idade mais avançada com evidências de plena maturidade.
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4.5 Praça Tancredo Neves
Área localizada no centro da cidade, nas margens do ribeirão do Carmo, que serve de apoio aos ônibus de turistas e onde se encontram edificações utilizadas pelos guias de turismo locais. As árvores estão plantadas nas laterais da praça formando uma cortina verde entre as margens do ribeirão e o pátio do estacionamento de ônibus. Rente a Avenida Salvador Furtado foi implantada uma coluna com quaresmeiras, ainda jovens.
No paisagismo da praça existem arbustos de Buxus e um indivíduo da espécie Tuia compacta; ao lado da ponte, na rua do Catete, ficam as palmeiras Areca bambu e um exemplar de Yuca, na margem esquerda do ribeirão do Carmo; na margem direita, ao lado dos quiosques, existem algumas árvores e palmeiras que compõem o paisagismo da praça do terminal turístico.
Palmeiras
Nome Cientifico Nome Popular Quantidade
Phoenix roebelinii palmeira fênix 5
Syagrus romanzoffiana palmeira licuri 5
Livistona chinensis palmeira latânia 1
Dypsis lutescens palmeira areca bambu 4
Árvores
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Tibouchina granulosa quaresmeira 10
Grevillea robusta grevilha 4
Lagerstroemia speciosa escumilha africana 4
Caesalpinia peltophoroides sibipiruna 3
Chorisia speciosa paineira 2
Pinus elliottii pinus 2
Jacaranda sp jacarandá mimoso 1
Jacaranda mimosifolia jacarandá mimoso 1
Terminalia catappa amendoeira 1
Handroanthus chrysotrichus ipê-tabaco 1
Peltophorum dubium farinha seca 1
Arbustos
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Cycas revoluta cica 1
Yucca aloifolia yuca 2
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4.6 Estação Ferroviária
Na área de entorno da estação ferroviária existem árvores adultas com porte variado: ao fundo estão três
de maior porte e na parte frontal, quatro árvores menores e uma palmeira Licuri.
Árvores
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Handroanthus avellanedae ipê–roxo 5
Delonix regia flamboyant 2
Palmeiras
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Syagrus romanzoffiana palmeira licuri 1
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4.7 Seminário Nossa Senhora da Boa Morte - Instituto de Ciências Humanas e Sociais - Universidade Federal Ouro Preto
A arborização do seminário foi analisada a partir da sua alameda de entrada, onde a composição da vegetação é heterogênea e apresenta evidências de enriquecimento entre espécies mais velhas. O plantio privilegiou espécies frutíferas, na maioria, nativas.
Árvores
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Schizolobium parahyba birosca / guapuruvu 7
Eugenia uniflora pitanga 23
Psidium sp araçá 2
Cedrela fissilis cedro 4
Copaifera langsdorffii copaíba 1
Hymenaea stigonocarpa jatobá 1
Anonna sp pinha 1
Jacaranda mimosifolia jacarandá mimoso 1
Caesalpinia echinata pau-brasil 1
Schinus terebinthifolius aroeira vermelha 1
Bauhinia variegata unha de vaca 1
Palmeiras
Nome Científico Nome Popular Quantidade
Acanthophoenix crinita palmeira seafortia 2
Livistona chinensis palmeira latânia 3
Phoenix robelinii palmeira fênix 1
Syagrus romanzoffiana palmeira licuri 1
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5 ALTERNATIVAS PARA UTILIZAÇÃO DO CADASTRO
Para atendimento aos turistas e cidadãos, apresentamos algumas sugestões para identificação das plantas existentes, como impressos das plantas baixas das praças; fotos e postais das áreas com as plantas identificadas; e/ou placas de identificação em cada árvore.
5.1 Planta baixa da área
Nessa alternativa é indicada a impressão da planta baixa da área, indicando logradouro, prédios de referência, equipamentos - se houverem – por exemplo, caramanchões, pérgulas, coretos, fontes, e também as árvores. Essas serão numeradas e identificadas em placas, com os nomes das espécies presentes.
5.2 Fotos das áreas com plantas identificadas
A alternativa de utilização de fotos (ANEXO I, Fotos 1, 2, 3, 4 e 5) das praças com identificação das espécies é apresentada como uma das técnicas adequadas para orientação, já que permite a impressão de um caderno de campo, a ser entregue para cada guia que utilizará a ferramenta quando consultado.
As informações e curiosidades de cada espécie estarão disponíveis no guia de campo.
5.3 Placas de alumínio
Essa alternativa deve ser considerada, pois é permanente e independe de orientação. A placa deve conter o nome da planta, escrita com tinta não lavável, e ser afixada na árvore, com fio de nylon grosso.
Devemos considerar que existe o risco de vandalismo como pichações ou retirada das placas por maus cuidados.
Caso a opção das placas (Figura 2) seja escolhida, deverão ser confeccionadas 86 placas que contenham informações sobre as espécies presentes, como algumas descritas a seguir.
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Figura 2 – Modelo da placa de identificação da espécie
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6 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E INFORMAÇÕES DE INTERESSE SOBRE AS ESPÉCIES IDENTIFICADAS
6.1 Handroanthus chrysotrichus
Mais conhecida como ipê-tabaco, Handroanthus chrysotrichus, é uma espécie de Cerrado da família Bignoniaceae. Quando adulta, a árvore apresenta, em média, 7 metros de altura. Durante os meses de agosto e setembro – época da floração da espécie - a árvore perde as folhas e torna-se coberta por flores amarelas. A maturação dos frutos acontece entre setembro e outubro, quando suas sementes podem ser
coletadas para reprodução.
A madeira do ipê-tabaco é própria para obras externas (postes, peças para pontes e currais) e obras internas em construção civil. A árvore é extremamente ornamental, utilizada para arborização de ruas estreitas em virtude do seu pequeno porte. É indicada em reflorestamentos destinados à recomposição de áreas degradadas devido ao seu caráter de pioneirismo, ou seja, capaz de sobreviver a pleno sol.
6.2 Cedrela fissilis
O cedro, como é popularmente chamada a espécie Cedrela fissilis, pertence à família Meliaceae. Essa árvore alcança 21,5 m de altura, tem período de floração compreendido entre agosto a setembro e flores brancas. Os frutos amadurecem entre os meses de julho e agosto.
A madeira do cedro é empregada para produção de compensados, contraplacados, esculturas, obras de talhas, molduras, móveis, instrumentos musicais, lápis, na construção civil, naval e aeronáutica. É indicada para o paisagismo e em plantios heterogêneos de áreas degradadas, devido à sua resistência e rápido crescimento.
6.3 Copaifera langsdorffii
A Copaifera langsdorffii é uma espécie pertencente à família Fabaceae, mais conhecida como copaíba ou pau d’óleo, e chega a medir 15 m de altura. Apresenta copa densa e flores brancas entre os meses de dezembro a março. Durante os meses de agosto e setembro seus frutos amadurecem.
É utilizada na arborização rural e urbana, além de ser útil para plantios em áreas degradadas. Desta árvore é retirada seiva líquida e transparente usada para fins medicinais.
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6.4 Schizolobium parahyba
Schizolobium parahyba, ou guapuruvu, pertence à família Fabaceae e é uma espécie que atinge altura de 25 m. Sua florada amarela ocorre entre os meses de agosto e outubro, enquanto que nos meses de abril a julho há maturação dos seus frutos.
A madeira da guapuruvu é indicada para a confecção de brinquedos, miolo de porta, saltos para calçados, compensados e caixotaria. É uma planta ornamental, principalmente na época da floração, também muito indicada para reflorestamento, por seu crescimento rápido e resistência à adversidades.
6.5 Bauhinia variegata
A unha-de-vaca, como é conhecida a espécie Bauhinia variegata da família Fabaceae, é uma árvore nativa do sudeste asiático, ocorrendo entre o sul da China e o Oeste da Índia. Quando adulta, chega à altura média de 10 m. Sua florada de cor lilás ocorre durante os meses de julho a outubro, enquanto que o período de frutificação ocorre entre outubro e dezembro. É uma planta muito utilizada para os fins ornamentais pelas flores perfumadas e coloridas.
6.6 Bixa orellana
É uma planta nativa da Amazônia e muito conhecida em todo o país, chamada de urucum. Pertence à família Bixaceae e apresenta flores levemente rosadas principalmente durante a primavera e início do verão sendo que a maturação dos frutos marrons ocorre no final do verão e início do outono. Os indivíduos
adultos atingem uma altura média de 5 m e a madeira tem qualidade mediana com pouca durabilidade.
As sementes do urucum são muito utilizadas pelos índios para tingir pele e cabelos e na culinária como corante. Na cultura popular é reconhecida pelas suas propriedades fitoterápicas, com ações expectorantes, antibióticas e antiinflamatórias.
6.7 Caesalpinia echinata
Mais conhecida como pau-brasil, a espécie Caesalpinia echinata, é assim chamada devido a cor de brasa da resina vermelha contida em sua madeira. A árvore alcança entre 10 e 15 m de altura e sua época de floração vai de setembro a outubro. A maturação dos frutos ocorre entre novembro e janeiro.
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É uma espécie originária da Mata Atlântica e está ameaçada de extinção. A escassez do pau-brasil em seu ambiente natural se deve à intensa exploração que sofreu no passado, quando sua madeira era utilizada para extração de corantes. Tem sido muito utilizada no paisagismo devido a suas qualidades ornamentais.
Apresenta flores que possuem quatro pétalas amarelas e uma vermelha, muito aromáticas.
6.8 Caesalpinia férrea
O pau-ferro, como é conhecida a espécie Caesalpinia ferrea, é uma Fabaceae nativa da Mata Atlântica, e diz-se que seu nome popular foi originado das faíscas e ruídos metálicos produzidos por machados que cortam seu tronco. A altura média do indivíduo adulto é de 18 m, e sua madeira é dura, densa e pesada.
Sua floração ocorre no período de dezembro a fevereiro, com flores pequenas e amarelas, que não se destacam entre as folhas da árvore. A maturação dos frutos vai de agosto a outubro. A copa do pau-ferro é ampla e o tronco claro, liso e descamante, que lhe confere um efeito decorativo interessante. É muito utilizado também em projetos de recuperação de áreas degradadas, na construção civil e na confecção de
violinos e violões.
6.9 Joannesia princeps
Conhecida popularmente como cutieira, a Euphorbiaceae Joannesia princeps é uma árvore nativa do Brasil que floresce de julho a setembro e frutifica de março a maio. Quando adulta, pode chegar a 20 m de altura.
A madeira dessa árvore é utilizada para a produção de celulose e canoas. O óleo das sementes é medicinal e pode substituir o óleo de linhaça. Esta espécie deve ser usada para sombreamento de pastos visto que sua copa redonda fornece sombra e frutos apreciados pelo gado.
6.10 Samanea tubulosa
A espécie é conhecida como sete cascas e, quando adulta, chega de 4 a 18 m de altura. Floresce durante os meses de agosto a novembro e a maturação de seus frutos se dá de maio a julho (final da estação chuvosa).
Tem madeira pesada e relativamente durável sendo empregada para marcenaria e como lenha e também para arborização.
Identificação de espécies arbóreas de praças e pontos turísticos Mariana, Minas Gerais 21 Alameda do Ingá 840 Sala 410 – Vale do Sereno – Nova Lima Tel / Fax.: 31 3586-3782
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6.11 Eugenia uniflora
A pitangueira, como é popularmente conhecida, é uma árvore nativa da Mata Atlântica, de regiões de clima subtropical, que pertence à família Myrtaceae. Quando adulta chega a 9 m de altura. Tem copa globosa, com folhas pequenas verde-escuras com aroma característico.
As flores são brancas e estão presentes durante os meses de agosto e setembro. Durante dezembro e janeiro há a maturação dos frutos apreciados por animais e seres humanos pelo sabor marcante quando maduros, apesar disso, não são produzidos comercialmente, pois tendem a danificar-se facilmente durante o transporte. A árvore é recomendada para uso paisagístico e para a composição de reflorestamentos
heterogêneos destinados à recuperação de áreas degradadas.
6.12 Cycas revoluta
É um arbusto originário da Ásia e muito semelhante a uma palmeira. Chega a ter de 3 a 8 m de altura e tem grande importância ornamental.
Dela é extraído amido, utilizado na alimentação humana, e em algumas culturas é utilizada na medicina popular. Apresenta crescimento lento, que atribui à planta alto valor no mercado.
É uma espécie considerada vulnerável, se não ameaçada, na China, possivelmente devido à destruição de habitat e ao extensivo uso comercial desses indivíduos.
6.13 Syagrus romanzoffiana
Palmeira nativa do Brasil, conhecida como licuri, que chega a medir 15 m de altura. Apresenta, durante o verão, frutos comestíveis, de cor laranja, vermelho-alaranjados ou amarelos, atrativo de pássaros. Ocorre do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo largamente utilizada no paisagismo nacional e internacional.
6.14 Roystonea oleracea
A palmeira imperial, como é conhecida no Brasil, teve seu primeiro exemplar plantado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro por D. João VI, daí o nome popular da planta, sinônimo de poder político, social e econômico.
Atinge de 18 a 40 m de altura, é muito utilizada no paisagismo e adapta-se melhor em ambientes com boa exposição solar. A maturação dos frutos arroxeados ocorre durante o verão.
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6.15 Spathodea campanulata
Árvore originária da África, que pode atingir até 24 m de altura. É uma planta rústica, de copa densa e apresenta belas flores de cor vermelho-alaranjada durante sua época de floração, que varia de acordo com o lugar que se encontra. É uma árvore de rápido crescimento que apresenta grande facilidade reprodutiva e por esse motivo pode tornar-se invasiva em algumas situações.
6.16 Tabebuia roseoalba
O ipê branco é uma árvore brasileira muito apreciada por sua beleza. Pode chegar a 16 m de altura e copa alongada. As flores têm forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas, geralmente presentes entre agosto e outubro, quando a árvore está completamente despida de folhas. A planta fornece sombra durante o calor e permite a passagem do sol na época de frio por ser caduca durante o inverno.
Além das qualidades ornamentais, o ipê branco ainda tem madeira de excelente qualidade, ótima para acabamentos de construção civil.
6.17 Triplaris brasiliana
Árvore típica do pantanal brasileiro, florada rosa muito exuberante formando um cone em função do formato e porte da árvore. Conhecida como triplaris, tachi ou pau de novato, seu tronco é oco, comumente colonizado por comunidades de formigas em seus interstícios.
Ganhou o nome de pau de novato eu função do porte linheiro, que os colonos gaúchos cortavam para montagem de galpões e se surpreendiam quando deparavam com a madeira oca.
6.18 Yucca aloifolia
Planta arbustiva, com formato irregular, nativa de regiões de climas semi-áridos e desérticos dos Estados Unidos. Considerada como árvore sagrada pelos mórmons, é conhecida como “Joshua tree”. No Brasil existem várias espécies do gênero e são todas conhecidas popularmente como iuca.
Tem florada branca, muito expressiva, que ocorre sobre a ponta da gema apical, entre os meses de setembro e novembro.
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6.19 Ligustrum japonicum
Árvore típica do Japão, da família da azeitona, conhecida por alfeneiro e eventualmente utilizada em arborização urbana no Brasil.
Conta uma lenda que, no Japão, no nascimento de uma filha, o pai plantava um alfeneiro para ser cortado quando ela se casasse. Conta-se que a árvore seria utilizada para confecção dos móveis de sua casa, entrando como dote da moça.
É uma árvore de madeira branca, leve e muito resistente. Atualmente vem sendo plantada no Brasil para corte precoce como cabo de ferramentas.
6.20 Acanthophoenix crinita
Palmeira nativa da Austrália, no Brasil é conhecida como palmeira Beatriz ou seafortia, onde vem sendo plantada em grande número para produção de palmito, principalmente na região sul, se destacando Santa Catarina.
Os frutos são da cor vermelha intensa, com grandes cachos, que aparecem entre setembro e dezembro.
6.21 Caryota urens
Palmeira de porte alto, até 25m, com características muito peculiares. Sua floração, com grandes cachos, se dá de forma irregular, surgindo cachos no longo do tronco sem seguir uma hierarquia usual como aparecem em todas as palmeiras. Os cachos ocorrem no alto, próximo às folhas, ou no meio do tronco, e, excepcionalmente, na base da planta. Complementando a irregularidade da espécie frente outras espécies
da família, sua florada ocorre durante todo o ano.
O fruto consiste numa pequena baga de cor roxa quando maduro, agrupados em cachos que atingem dimensão de até 2 m.
A bainha da folha é impregnada por pequenas agulhas que se desprendem provocando muita coceira quando em contato com a pele humana. O fruto também possui mucilagem urticante quando em contato com mão ou boca. Conhecida como rabo de peixe ou palmeira do pó de mico, apresenta a curiosidade de ter vida breve,
raramente ultrapassando 50 anos, considerada idade curta para uma palmeira.
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6.22 Dypsis decaryi
Palmeira de origem oriental, da região de Madagascar e outras ilhas marítimas, que chegou recentemente ao Brasil. Muito utilizada em projetos paisagísticos, destaca-se a presença de um triângulo nas bainhas das folhas, o que gerou o nome popular de palmeira triangular.
6.23 Dypsis lutescens
Palmeira muito difundida no paisagismo, em função das grandes touceiras que forma, parecendo grupos de bambu, daí seu nome popular, areca bambu.
Frutifica de forma intensa, entre janeiro e abril, sendo seus frutos apreciados por animais, principalmente aves.
6.24 Livistona chinensis
Palmeira de grande porte, com grandes folhas em formato de leque, utilizadas para confecção de vassouras.
Os frutos, aglomerados em cachos grandes que amadurecem entre junho e setembro, são apreciados por animais. Esta palmeira tem crescimento muito lento e é originária do oriente.
6.25 Phoenix roebelinii
Palmeira de porte pequeno, tanto no tronco quanto na altura, é originária da costa mediterrânea da África.
Conhecida como palmeira anã ou fênix, é altamente decorativa e utilizada para paisagismo, tanto interno quanto ao ar livre, em meia sombra.
6.26 Parapiptadenia rigida
Árvore mais conhecida como angico, é frequente nos estados sulinos, geralmente em matas abertas e menos densas. Floresce de novembro a janeiro e a maturação dos frutos ocorre entre junho e julho. As flores são amarelas e pouco vistosas.
Reconhecida pela indústria de produção de fragrâncias, é usada na medicina popular devido a suas propriedades anti-sépticas. A madeira dessa planta é densa e resistente, ótima para construções hidráulicas e expostas.
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6.27 Peltophorum dubium
Árvore de origem sul americana, muito utilizada na arborização urbana dessa região, já que produz sombra durante o verão e perde suas folhas durante o inverno. A floração da farinha seca, seu nome popular, é muito atraente em virtude de suas flores amarelas.
Considerada uma árvore que se beneficia de clareiras, pois suporta insolação direta, é utilizada em programas de restauração de áreas degradadas.
A madeira é utilizada na construção civil e marcenaria, por sua boa durabilidade quando seca.
6.28 Psidium sp
Árvore, conhecida como araçá, de tronco tortuoso que chega a 9 m de altura, período de florescimento longo, de junho a dezembro. Sua frutificação estende-se durante a primavera e o verão e seus frutos são muito apreciados por seres humanos e animais. São globosos, de casca vermelha ou amarela e polpa creme, suculenta, doce e levemente ácida. É rico em vitamina C e muito consumido em forma de sucos,
sorvetes, doces ou licores.
A fauna silvestre se encarrega de dispersar as sementes e, por esse motivo, é utilizada em programas de recuperação de áreas degradadas.
6.29 Sapindus saponaria
A saboneteira, como é conhecida, é uma árvore que pode chegar a 9 m de altura, com floração que ocorre de maio a junho com pequenas flores brancas. A frutificação se dá no período entre julho e dezembro.
É uma planta utilizada popularmente por suas características medicinais e também de limpeza. Os frutos são empregados na lavagem de roupas, pois produzem saponina, substância com propriedades similares à do sabão.
6.30 Tibouchina granulosa
Árvore de beleza notável, que pode atingir 12 m de altura, a floração da quaresmeira ocorre duas vezes ao ano, no outono e na primavera, com belas flores arroxeadas. Os frutos produzidos são pequenos e discretos, com diversas sementes, dispersadas pelo vento. Mesmo quando não está florida, essa planta apresenta características ornamentais devido a sua folhagem vistosa, verde escura, com nervuras bem
marcadas, além de seu porte rústico e discreto.
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É uma das plantas mais utilizadas em arborização urbana no Brasil, ornamentando ruas, avenidas, jardins, praças e calçadas.
6.31 Caesalpinia peltophoroides
Conhecida como sibipiruna, é uma espécie ornamental com potencial madeireiro. No Brasil, ocorre principalmente na região de Mata Atlântica do Rio de Janeiro, sul da Bahia e no Pantanal Mato-Grossense.
Floresce a partir do final de setembro, prolongando-se até dezembro. Os indivíduos adultos podem atingir alturas entre 8 e 16 m, sua madeira é pesada, dura e de média durabilidade, utilizada na construção civil e na produção de móveis em geral.
Pode ser utilizada em plantios mistos para recuperação de áreas degradas e, principalmente, no paisagismo.
6.32 Camellia japonica
Arbusto de origem oriental, China e arredores, produtora de flores de cores branca, é famosa por simbolizar amizade e paixão. As espécies selvagens, de flores singelas, são produtoras dos famosos chás, verde e preto.
É uma das plantas mais antigas dominadas pelo homem, sua flor é inspiradora do romance “A Dama das Camélias”.
6.33 Handroanthus avellanedae
Conhecida como ipê roxo, é encontrada nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul. Floresce nos meses de junho a agosto com a planta parcialmente despida de sua folhagem. A árvore, enquanto florida, se destaca entre as outras, dando um espetáculo de beleza. Quando adulta pode atingir 35 m de altura.
É amplamente empregada em projetos de paisagismo, principalmente na região sul do país. Sua madeira apresenta grande durabilidade, utilizada na construção civil.
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6.34 Handroanthus serratifolius
O ipê amarelo é uma árvore brasileira muito conhecida e cultivada. Extremamente ornamental quando florida a espécie pode ser notada na Floresta Amazônica durante sobrevôo. É, por isso, amplamente utilizada no Brasil, em projetos paisagísticos, principalmente na região norte do país. Floresce entre os meses de agosto a novembro com a planta totalmente despida da folhagem e a maturação dos seus frutos
ocorre entre outubro e dezembro.
A madeira do ipê amarelo é empregada em construções pesadas e externas.
6.35 Jacaranda mimosifolia
O jacarandá mimoso é uma árvore ornamental da família Bignoniaceae, nativa da Argentina, Peru e sul do Brasil, com porte médio atinge cerca de 15 m de altura quando adulto.
No inverno perde suas folhas para dar lugar às flores arroxeadas e perfumadas, na primavera. Quando jovem, não tolera frio excessivo, mas com o tempo, torna-se mais resistente. É resistente à poluição urbana moderada e à maioria das enfermidades.
A madeira é rosada e de excelente qualidade na construção de móveis e instrumentos musicais. Os frutos são utilizados na confecção de bijuterias.
6.36 Licania tomentosa
Árvore de copa frondosa, o oiti pode atingir altura de até 15 m. Ocorre de Pernambuco até o norte do Espírito Santo e no vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Produz pequenas flores amareladas entre os meses de junho e agosto. A maturação dos frutos ocorre entre janeiro e março.
A árvore fornece ótima sombra e, portanto, é muito empregada em plantios de praças e jardins. Produz frutos muito apreciados pela fauna em geral, sendo importante a utilização dessa planta em programas de recuperação de áreas degradadas.
A madeira é de ótima qualidade para diversos usos, como postes, estacas, dormentes e construções civis.
6.37Lithraea molleoides
Conhecida como aroeira-branca, é uma planta pioneira de médio porte de até 15 m de altura. Ocorre de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, em várias formações vegetais.
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Floresce durante os meses de agosto a setembro e a maturação dos frutos é verificada nos meses de novembro a janeiro, permanecendo por mais algum tempo na árvore, pois demoram a cair.
Deles é retirado óleo essencial. Da casca, faz-se tinta, e as folhas além de serem bastante aromáticas, são consideradas medicinais. É avaliada como a aroeira que mais causa alergia à pessoas sensíveis. É uma árvore ornamental e utilizada em praças e jardins. Seu uso não deve ser difundido devido ao princípio ativo alérgico.
6.38 Pinus elliottii
O Pinus é uma árvore de rápido crescimento, mas não muito duradouro em relação ao padrão dos silvestres. Originária da América do Norte foi introduzida com maior ênfase na região sul e sudeste do país, sendo utilizada no paisagismo em geral e intensivamente para reflorestamentos, na indústria moveleira e de construção civil.
6.39 Schinus terebinthifolius
Árvore brasileira popularmente conhecida como aroeira vermelha, pode atingir entre 5 e 9 m de altura e florescer durante a primavera e outono. Seu pólen abundante pode causar alergia em pessoas sensíveis. É uma árvore usada para o paisagismo, por ter frutos pequenos, vermelhos e ornamentais, além de porte rústico.
A pimenta-rosa, fruto dessa árvore, é muito popular na culinária européia, onde é utilizada como tempero de diversos pratos. Da madeira pode ser extraído óleo essencial para ser utilizado em fitoterapia, além de ser utilizado como lenha.
6.40 Terminalia catappa
A amendoeira é uma planta que apresenta caule ereto que cresce entre 12 e 35 m. Suas inflorescências se formam na primavera, com flores pequenas da cor creme. Foi introduzida no Brasil pelos portugueses, trazida da Índia, no período de colonização do nosso país e adaptou-se perfeitamente ao nosso clima.
Das amêndoas se extrai um óleo fino, utilizado na preparação de pratos especiais e na fabricação de remédios caseiros. As folhas são utilizadas em medicamentos fitoterápicos e no tratamento da água de criação de peixes. Planta indicada para locais ensolarados, amplos e abertos, com emprego diversificado no paisagismo, podendo ser usada junto a cercas, grades, portais e pérgulas.
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6.41 Cupressus sp
Popularmente conhecida como cipreste, sua origem é a América do Norte e o Velho Mundo. Gimnosperma utilizada na arborização das cidades brasileiras, não é nativa do Brasil.
Produz resina aromática com a qual é produzida essência utilizada em produtos domésticos. Sua madeira é macia e usada na marcenaria e movelaria de uso interno. Seu aroma se mantém por muitos anos.
6.42 Annona sp
Árvore que produz frutos saborosos com diversas espécies nativas conhecidas como pinha, fruta-do-conde, graviola entre outras. Frutifica entre os meses de janeiro e abril.
Seus frutos, sementes, folhas, raízes e cascas são usadas com fins medicinais. A madeira é frágil e não apresenta atrativo comercial.
6.43 Chorisia speciosa
A paineira é uma planta de ocorrência nacional, presente na Mata Atlântica, onde ocorre preferencialmente em planícies aluviais e fundos de vales. A floração ocorre de meados de dezembro a abril, produzindo uma grande quantidade de flores, rosas ou brancas. Os frutos produzem uma “paina” fina que reveste as sementes, daí o nome popular.
Essa paina foi utilizada para enchimento de colchões e travesseiros. A árvore, quando em floração, tem a copa transformada, carregada de flores e depois, painas, extremamente ornamental.
Durante a época do verão, quando possui folhas, fornece sombra ampla, característica que lhe concedeu grande uso no paisagismo. A madeira é macia, utilizada em aeromodelismo e caixotaria.
6.44 Erythrina falcata
Árvore da família das leguminosas possui floração intensa e muito colorida no período da estação seca, entre junho e novembro. Conhecida popularmente como mulungu coral e bico-de-papagaio é usada no paisagismo e arborização. Suas flores são visitadas por periquitos e papagaios. Possui madeira macia utilizada na fabricação de palitos de fósforo, caixotes, brinquedos e no artesanato.
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6.45 Delonix regia
Árvore majestosa de 8 a 10m de altura, o flamboyant possui copa ampla que fornece uma sombra agradável, explorada em paisagismo de praças e ruas.
A floração é intensa entre outubro e janeiro, com flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas.
As sementes são usadas no artesanato, as vagens como lenha e a madeira para movelaria e caixotaria.
6.46 Grevillea robusta
Planta conífera originária da Austrália, conhecida como grevilha, é utilizada como “quebra-vento” em lavouras perenes, como cafezais, plantações de frutíferas e outras sensíveis a ventos fortes.
Suas flores são amarelas e possuem um odor intenso, sendo muito visitadas por beija-flores.
Recentemente foi identificado um parasita nematóide habitando suas raízes o que gerou certa resistência por parte dos produtores rurais em continuar cultivando essa árvore nos arredores das plantações.
Madeira dura usada na construção civil e movelaria.
6.47 Ficus benjamina
Planta de origem asiática, encontrada principalmente na Índia e arredores. O gênero é encontrado em várias partes do mundo, incluindo na África e também na América do Sul, principalmente no Brasil.
No continente africano e na Ásia a figueira está ligada à espiritualidade. Conta a história que Buda alcançou a iluminação religiosa debaixo de uma árvore dessas. Já na África a figueira é considerada pelos povos como uma planta “energética” do ponto de vista religioso, já que, segundo esses povos, nessas plantas moram muitas das entidades espirituais veneradas por eles. Contam-se muitas histórias sobre as
diversas espécies de figueiras. Em Bangladesh existem salas de aula e feiras debaixo de uma única árvore visto a ampla copa presente em algumas das espécies.
Das figueiras nativas brasileiras utiliza-se a madeira para a confecção de gamelas e canoas.
6.48 Hymenaea stigonocarpa
Planta importante na cultura popular do Brasil, conhecida como jatobá-do-cerrado, ocorre de Santa Catarina até o extremo norte do país. Os índios utilizam sua casca na confecção de canoas e tintas para pinturas corporais e de roupas.
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A floração ocorre entre outubro e dezembro. Suas flores são apreciadas por beija-flores e os frutos são comestíveis, procurados pela fauna e pelo ser humano, que come a polpa farinácea do jatobá na forma in natura ou como mingau.
A madeira é resistente e tem ampla utilização na construção civil e naval, marcenaria e movelaria. Possui uma cor avermelhada forte.
6.49 Lagerstroemia indica
Planta de clima temperado conhecida como escumilha, arbusto ou arvoreta de até 5m de altura, com copa reduzida e carregada de flores de diversas cores: branca, rosa, vermelha e roxa. Sua floração ocorre de setembro a dezembro. O tronco possui casca lisa e compacta.
A madeira é dura, porém de fácil manejo, utilizada no artesanato para confecção de bijuterias e na caixotaria.
6.50 Lagerstroemia speciosa
Árvore de pequeno a médio porte, até 8m, com florada intensa concentrada nos meses de novembro e dezembro. Possui flores de cor rosa e lilás. Conhecida popularmente como escumilha africana, sua madeira é macia e utilizada para serviços de marcenaria.
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Árvores e arbustos identificados e seus respectivos nomes populares
Nome Científico Nome Popular
Anonna SP pinha
Bauhinia variegata unha de vaca
Bixa orellana urucu
Caesalpinia echinata pau-brasil
Caesalpinia férrea pau-ferro
Caesalpinia peltophoroides sibipiruna
Camellia japônica camélia rosa
Cedrela fissilis cedro
Chorisia speciosa paineira
Copaifera langsdorffii copaíba
Cupressus SP cipreste
Cycas revoluta cica
Delonix regia flamboyan
Erythrina falcata mulungu coral
Eugenia uniflora pitangueira
Ficus benjamina figueira
Grevillea robusta grevilha
Handroanthus avellanedae ipê-roxo
Handroanthus chrysotrichus ipê-tabaco
Handroanthus serratifolius ipê-amarelo
Hymenaea stigonocarpa jatobá
Jacaranda mimosifolia jacarandá mimoso
Joannesia princeps cutieira
Lagerstroemia indica escumilha
Lagerstroemia speciosa escumilha africana
Licania tomentosa oiti
Ligustrum japonicum alfeneiro
Lithraea molleoides aroeira branca
Parapiptadenia rígida angico
Peltophorum dubium farinha seca
Pinus elliottii pinus
Psidium SP araçá
Samanea tubulosa sete cascas
Sapindus saponaria saboneteira
Schinus terebinthifolius aroeira vermelha
Schizolobium parahyba birosca / guapuruvu
Spathodea campanulata espatodea
Tabebuia roseoalba ipê-branco
Terminalia catappa amendoeira
Tibouchina granulosa quaresmeira
Triplaris brasiliana triplaris
Yucca aloifolia yuca
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Palmeiras identificadas e seus respectivos nomes populares
Nome Científico Nome Popular
Acanthophoenix crinita palmeira seafortia
Caryota urens palmeira cariota / rabo de peixe
Dypsis decaryi palmeira triangular
Dypsis lutescens palmeira areca bambu
Livistona chinensis palmeira latânia
Phoenix roebelinii palmeira fênix
Roystonea oleracea palmeira imperial
Syagrus romanzoffiana palmeira licuri
Identificação de espécies arbóreas de praças e pontos turísticos Mariana, Minas Gerais 34
ANEXO I – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Foto 1: Seminário Nossa Senhora da Boa Morte – acesso e árvores identificadas..
Identificação de espécies arbóreas de praças e pontos turísticos Mariana, Minas Gerais 35
Foto 2: Seminário Nossa Senhora da Boa Morte – acesso e espécies identificadas.
Identificação de espécies arbóreas de praças e pontos turísticos Mariana, Minas Gerais 36
Foto 3: Seminário Nossa Senhora da Boa Morte.
Identificação de espécies arbóreas de praças e pontos turísticos Mariana, Minas Gerais 37
Foto 4: Seminário Nossa Senhora da Boa Morte.
Identificação de espécies arbóreas de praças e pontos turísticos Mariana, Minas Gerais
Observação: Maiores informações sobre esse trabalho, favor contactar conoscos:
SUGESTÃO DE PASSEIOS
TURÍSTICOS:
·
GUIA
DE TURISMO – Credenciado Ministério do Turismo
·
TRANSPORTE
VEÍCULO EXECUTIVO 4 LUGARES ar condicionado, direção, conforto e segurança -
SENTRA COMPLETO
·
GRUPOS
MAIORES PASSEIOS COM VAN, MICRO E ÔNIBUS.
TARIFÁRIOS:
·
MARIANA
-------------------------------------------------------------- R$220,00
·
GRUTA
DA LAPA E GARIMPO DE TOPÁZIL --------------------- R$120,00
·
MARIANA/OURO
PRETO ------------------------------------------ R$320,00
·
CATAS
ALTAS / SANTA BÁRBARA--------------------------------- R$450,00
·
CATAS
ALTAS / SANTUÁRIO DO CARAÇA ---------------------- R$520,00
·
CONGONHAS
---------------------------------------------------------- R$320,00
·
SÃO
JOÃO DEL REI / TIRADENTES -------------------------------- R$620,00
·
BELO
HORIZONTE / SABARÁ -------------------------------------- R$420,00
·
AEROPORTO
DE CONFINS (TRANSFER) ------------------------- R$350,00
·
GRUTA
DE MAQUINÉ ----------------------------------------------- R$650,00
·
GRUTA
DA LAPINHA ------------------------------------------------ R$380,00
·
MUSEU
DE INHOTIM ----------------------------------------------- R$450,00
·
SITIO
PEDRA PINTADA (COCAIS) -------------------------------- R$380,00
·
CONCEIÇÃO
DO MATO DENTRO/SERRA DO CIPÓ ----------
R$580,00
·
DIAMANTINA
COM VESPERATA ---------------------------------
R$960,00
CONTATOS:
Email: bizuteturismo@bol.com.br / luizbizute2011@hotmail.com - Fones: 31 96249059 / 87749059 / 35572736 /
35571158 - Blog: www.bizuteturismo.blogspot.com