Fotos de Catas Altas e Santa Bárbara MG
HISTÓRIA DA CIDADE DE SANTA BÁRBARA MG
O arraial foi fundado em 1704 pelo paulista Antônio Bueno que percorria a região atrás de ouro e encontrou abundância ás margens do Ribeirão de Santa Bárbara. O arraial prospera e logo são construídas as Matriz de Santa Bárbara, a Igreja Matriz e as Capelas do Rosário e do Bonfim ao mesmo tempo em que sua administração civil se integra à comunidade. Devido ao processo de super exploração, as reservas de ouro de aluvião de Santa Bárbara a partir da segunda metade do século XVIII começam a se esgotar e já nos primeiros anos do século XIX, não existem atividades mineradoras. Registros da época demonstram como o povoado estava abandonado e os moradores que ainda viviam na região se ocupavam pela criação de gado e da cultura dos frutos do campo, ou da cultura de subsistência. No entanto, Santa Bárbara se encontra em uma localização privilegiada, entre os caminhos para a Província, pelo nordeste, então logo se transforma em um empório abastecedor da região. Isso eleva a Freguesia para Vila em 1839, desligando-se de Caeté e adquirindo assistências administrativas em 1840. Os relatos, então dos viajantes europeus se distanciam da realidade, já que a Vila vai ganhando importância. Em 1858 a Vila vira Cidade, consolidando sua importância como município da Província de Minas Gerais em fins do século XIX.
A mão-de-obra escrava era utilizada no trabalho mais pesado nas lavouras de exportação que possuíam grandes quantidades de terras e braços, enquanto as pequenas e médias propriedades se mantinham com uma agricultura de subsistência. A população livre provavelmente executava trabalhos remunerados e como a região era dotada de pequenos proprietários rurais e comerciantes era classificada como uma sociedade de classe média, pois a própria geografia limitava a possibilidade de expansão dos negócios. No século XX, a cidade vive um momento brilhante como um dos maiores municípios do Estado com onze distritos: Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara, Rio São Francisco, São Gonçalo do Rio Abaixo, São João do Morro Grande, Conceição do Rio Acima, Nossa Senhora do Rosário dos Cocais, São Miguel do Piracicaba, Conceição de Catas Altas do Mato Dentro, Bom Jesus do Amparo, Socorro e Brumado e com o dinamismo de Santa Bárbara, as atividades econômicas se renovam como a fábrica de tecidos de São Domingos, ou como em Cocais onde uma indústria desativada por muitos anos torna-se uma indústria de laticínios Boa Esperança. Em Catas Altas a produção de vinho é grande e fabrica-se ali a primeira farinha de mandioca do Estado muito famosa que era processada por quase 200 moagens. O cultivo em todo o município do arroz, feijão e milho é somado à cana-de-açúcar e chá. Com a inauguração da estação ferroviária da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1911 em Santa Bárbara, fica consolidada a maneira pela qual a população local organiza a sua sobrevivência iniciado no início do século XIX. O município contava com equipamentos modernos como telégrafo, luz elétrica, água encanada, um hospital e uma grupo escolar. O período da expansão de negócios divide a elite local que tem seus interesses políticos em dois jornais da época. A cidade em 1925 mantinha sua vocação para a produção de subsistência e importante centro atacadista. Sua produção mineral era modesta com ouro, ferro, manganês e diversas qualidades de tintas. O desenvolvimento que tinha na pecuária permitia que o excedente do rebanho de gado vacum fosse exportado, mas, o rebanho de suínos era suficiente apenas para o abastecimento local. O parcelamento das propriedades rurais estava consolidado no município conforme escritos que mencionavam um número considerável de fazendeiros importantes e é subtendido, portanto que havia uma boa parte de fazendeiros de menor expressão. Em 1943, Santa Bárbara perde os distritos de Bom Jesus do Amparo, Morro Grande e Cocais constituindo o atual município de Barão de Cocais. Os serviços urbanos cresceram e se modernizaram, porém não supriam as necessidades da população total do município na distribuição de água, rede de esgoto, iluminação elétrica, telefonia, ensino e assistência médico-hospitalar. Foi somente nos anos 60 que a vida econômica de Santa Bárbara, que não havia mudado praticamente por um século, começou a sofrer modificações. A emancipação do distrito de São Gonçalo do Rio Abaixo em 1962 e a expansão dos projetos siderúrgicos em municípios próximos ativaram a exploração do minério de ferro e Santa Bárbara passou a produzir carvão vegetal, incentivando a silvicultura local e transformando o que era anteriormente em propriedade rural parcelada em concentração de poder em poucas mãos. Atualmente possui uma área de 689,65 km² e conta com sede e os distritos de Barra Feliz, Brumal, Conceição do Rio Acima e Florália.
Aniversário da Cidade
04 de Dezembro
CARACTERÍSTICAS
Clima
Tropical de Altitude
Temperatura Média
20,1º C
COMO CHEGAR
Localização
Central
Limites
São Gonçalo do Rio Abaixo
Barão de Cocais
Caeté
Rio Acima
Itabirito
Ouro Preto
Mariana
Cata Altas
Rio Piracicaba
Alvinópolis
Acesso Rodoviário
BR- 262, BR-381 e MG-436
Distâncias
102 km da Capital
TURISMO
Principais Pontos Turísticos
Arquivo Público Municipal
Descrição: O casarão está localizado no centro histórico da cidade, na Av. Petrina de Castro Chaves, confluência com a Rua Conselheiro Afonso Pena e Praça da Matriz. Trata-se de uma edificação implantada no nível superior da rua, possuindo escada à frente, que termina em um longo patamar de acesso às portas de entrada. É estruturada em madeira e barro. A fachada principal, enquadrada por cunhais de madeira que recebem trabalhos de ornamentação, é bem harmoniosa, destacando-se a bela portada de verga alteada, vedação almofadada e trabalhos de talhas nas ombreiras e sobreverga. À esquerda dessa portada central, uma janela e mais três portas; à direita, quatro janelas. Na fachada lateral, sobrevergas adornadas por molduras e enquadramento de madeira. As janelas possuem uma vedação externa, em caixilho de vidro tipo guilhotina e uma interna, em madeira tipo calha.
No local funcionava a antiga Farmácia de D. Nini.
Cachoeira do André
A Cachoeira do André é um trecho de rio, bem acidentado, com várias pequenas quedas d’águas, formando algumas piscinas naturais. Na comunidade de André do Mato Dentro, numa propriedade particular onde o acesso ainda é permitido, existindo inclusive a possibilidade de hospedagem e alimentação. Existe uma pequena pousada com possibilidade de reserva. Não existe telefone na comunidade.
Cachoeira do Campo de Fora
É um conjunto de três quedas sendo que a fica, aproximadamente, 40 metros da terceira formando piscinas e duchas naturais. É um permanente convite ao banho e ao lazer. Na região predominam os campos de altitude, uma transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado. Tem uma paisagem deslumbrante testemunhando as belezas dos campos mineiros. Está no distrito de Conceição do Rio Acima, a 8 km do Conjunto Arquitetônico do Santuário do Caraça num local cercado por cordilheiras que formam os picos da Canjerana e da Conceição. Vegetação característica de campos de altitude e rupestre. Acesso com grau médio de dificuldade. A trilha que leva até a cachoeira é leve, uma vez que a topografia é suavemente acidentada. Ela chega à parte de cima do atrativo. É necessária, por recomendação dos padres do Santuário do Caraça, a contratação de guias para o local.
Cachoeira do Capivari
Está situado no extremo das terras do Caraça, a oeste, a uns 12 km do santuário. A grande cascata deve ter uns 150 metros de Altura. O rio Capivari nasce no Campo de Fora, propriedade do Caraça é um dos formadores do rio Conceição que, por sua vez, deságua em Brumal, no Rio Caraça (Rio Santa Bárbara).
Cachoeira Taboões
Localizada a 4 km do Santuário, com parte do acesso pela estrada que leva ao Colégio, e parte por trilha sinalizada, a cachoeira pode ser visitada também de bicicleta. No encontro dos córregos Taboões e Caraça, há várias piscinas naturais que oferecem possibilidade de banhos. As águas que descem entre grandes pedras formando escorregadores naturais e, são transparentes com leve coloração coca-cola devido à matéria orgânica. Deve-se tomar cuidado com a região, pois as pedras são muito escorregadias. A vegetação do entorno é caracterizada por afloramentos rochosos e campos de cerrado na margem direita do córrego e mata densa na margem esquerda.
Câmara Municipal
Este casarão de esquina, implantada no alinhamento da Rua Rebello Horta, tem fachada que dá para os fundos da igreja matriz. O grande caimento do terreno para os fundos proporciona outro pavimento na parte posterior de toda a edificação, visto lateralmente, à maneira de porão. A planta se desenvolve dentro de uma forma retangular, com uma varanda de guarda-corpo formada por réguas de madeira abrindo para os fundos. Na metade inferior da fachada esquerda, verifica-se o uso de caixilhos e o emprego de alvenaria de tijolos. A construção tem cunhais de madeira e paredes de adobe, cobertura de quatro águas guarnecidas por beirais em cimalha. A fachada principal, bem simples e harmônica, apresenta, a partir da esquerda, duas janelas, porta de entrada e janela. O intervalo entre os vãos centrais é menor é menor, dando certa graça e equilíbrio interessantes de massas. O fechamento dos vãos frontais é em madeira do tipo calha, e a janela da direita recebe um caixilho móvel, de vidro externo, de colocação posterior. Na fachada lateral esquerda, na parte superior, aparecem cinco janelas em linha com vedação em caixilho de vidro, do tipo guilhotina. Todos esses vãos têm vergas e enquadramento de madeira. É permitida a visitação em horário de expediente.
Capela da Arquiconfraria do Cordão
Capela da Arquiconfraria do Cordão de São Francisco, de composição graciosa com a sua torre sineira. Construção em alvenaria de adobe e madeira passou por várias reformas mesmo antes de ser terminada, apresentando hoje em bom estado de conservação.
Casa de Afonso Pena
Localiza-se na Rua Conselheiro Afonso Pena, nº 116, bem próximo ao Centro Histórico da cidade. Na casa nasceu o Ex-presidente da República, Affonso Augusto Moreira Penna. A edificação já passou por várias intervenções internas e externas. A edificação possui cômodos na parte baixa da rua, à maneira de porão, abrindo para o exterior na fachada lateral esquerda. A planta se desenvolve dentro de seções retangulares, formadas por alas de cômodos fazendo um “U” em torno de um pátio interno também retangular. Para o pátio, se abre uma varanda que corre em todo seu contorno, e para ela convergem quase todas as dependências da casa. Estruturada em madeira e barro, tem o telhado do corpo principal de quatro águas, com as tacaniças se prolongando para formar uma das três águas que cobrem cada corpo lateral; ç toda a cobertura é guarnecida por beirais em cimalha de madeira. A fachada principal mostra porta de entrada com vedação de almofadas, na parte alta da rua, à direita uma janela única é à esquerda seguem mais cinco, sendo todas iguais, envidraçadas com folhas de guilhotina e uma vedação interna em madeira. Tanto a porta como as seis janelas apresentam vergas alteadas com enquadramento de madeira. Na fachada lateral, as janelas superiores são iguais às frontais, com portas inferiores guarnecidas por vergas de nível. A visitação só é possível durante horário comercial.
Casa de Cultura
Localiza-se na Praça do Rosário, 75, no Centro Histórico da cidade.
A Casa da Cultura, em estilo colonial barroco, conserva suas linhas naturais, mostrando claramente a arte da carpintaria setecentista nos forros gamelados das salas da frente, arrematados por cimalhas de grande beleza artística. Construção de pau-a-pique, fachada com seis janelas envidraçadas divididas simetricamente, possui poucos cômodos bem amplos, e a parte posterior onde se encontra a sala de jantar e a cozinha é contornada por uma varanda simples. Possui um grande quintal e um porão em alvenaria de pedra. Antiga residência paroquial do Pe. Lucindo de Souza Coutinho, abrigou por um tempo a agência local dos Correios e Telégrafos. É o exemplar mais destacado da arquitetura civil que se praticou no arraial de Santa Bárbara durante o século XVIII.
A visitação é possível com agendamento prévio ou durante a semana de 07:00 às 17:30 horas.
Casa do Mirante
A edificação está localizada na AV. Petrina de Castro Chaves, no Centro Histórico da cidade, próximo da Casa da Cultura, da Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Negros e da Escola Estadual Afonso Pena. A Casa do Mirante Implantada no alinhamento da rua, em um nível superior a ela apresenta áreas livre à sua volta ficando solta dos prédios vizinhos. Esta interessante construção do Século XIX tem escada de acesso junto à parede lateral esquerda, mantendo uma característica das casas da época, com entrada por uma das laterais. Passou por várias alterações sendo a mais notória o erguimento de um mirante. Este abre para um balcão superior na fachada principal. A inclusão deste mirante provocou uma quebra no telhado de duas águas, elevando o ponto da cumeeira. Observa-se o uso de materiais mais modernos como a alvenaria de tijolos, o revestimento do embasamento em cimento chapiscado, os guarda-corpos das sacadas e balcão compostos de palitos de ferro, dentre outros. A fachada principal, bem equilibrada e simples, apresenta cinco portas-sacadas idênticas: quatro em linha no pavimento inferior e a central superior, com todo o parapeito do balcão guarnecido por moldura recortada. O enquadramento dos vãos é em madeira, como os cunhais e as bacias das sacadas, as vergas são em curva e constituídas por uma bandeira fixa em caixilho de vidro como postigo sobreposto.
A casa é residência particular e a proprietária tem prazer em receber turistas e visitantes em grupos de no máximo 05 (cinco).
HISTÓRIA DA CIDADE DE CATAS ALTAS MG
Catas Altas tem um conjunto arquitetônico muito rico e de grande harmonia, sendo um dos mais homogêneos e representativos da arquitetura colonial mineira. O pano de fundo do povoado é a Serra do Caraça. Seu nome provém das profundas escavações que se faziam no alto do morro. Fundado em 1703, o lugar era conhecido como Catas Altas do Mato Dentro para diferenciar de Catas Altas da Noruega. O mais antigo registro de batismo encontrado foi celebrado em 1712, na Capela de Nossa Senhora da Conceição. Nessa época já se delineava o aglomerado urbano que se formava ao redor da mineração. A elevação à freguesia, através de medidas da administração colonial, deu-se em 1718, sendo a paróquia declarada de natureza coletiva e seis anos mais tarde foi nomeado seu primeiro vigário colado. Em 1730, iniciam-se as obras para a construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, que a partir de 1738, sem ser concluída, passa a ser utilizada pela população, e que está inacabada até os dias de hoje, confirmando sua originalidade. Com o esgotamento das minas, Catas Altas tornou-se um arraial abandonado e em ruínas, e os habitantes que ali permaneceram se dedicaram ao cultivo de pequenas roças de subsistência. A maior mineração sobrevivente era feita nas lavras do Guarda-Mor Inocêncio Vieira da Silva. Quando o naturalista francês Saint Hilaire visitou a área e aconselhou-o a substituir a exploração do ouro pela do ferro, cujas reservas eram abundantes na região, isto em 1816. Em 1817, os naturalistas alemães Spix e Martius, hospedaram-se com o Guarda-Mor Inocêncio Vieira da Silva e visitaram a sua lavra, que possuía apenas 80 escravos para o trabalho. Visitaram também o Caraça e conversaram com o irmão Lourenço que estava cego e com mais de cem anos. Em 1820, chegaram ao Caraça os Padres Lazaristas para fundar o Colégio que por quase 150 anos tornou-se famoso em todo o Brasil. Em 1839, por ocasião da emancipação do município de Santa Bárbara, Catas Altas, passa a pertencer à sua jurisdição. Em mais de dois séculos, a população do arraial pouco se alterou, somando 2.429 habitantes em 1950. Sua revitalização se deu graças ao incremento da mineração do ferro através da Companhia Vale do Rio Doce. O censo demográfico de 1970 já registrou um aumento de mais de 20,4% da população atual, de 4.300 habitantes. A emancipação do Distrito de Catas Altas ocorreu em 21 de Dezembro de 1995.
Principais Pontos Turísticos
Santuário do Caraça
A história do Caraça foi iniciada pelo irmão Lourenço de Nossa Senhora, português de origem desconhecida, que fundou, em 1774, uma ermida e um convento, no Caraça. Em 1819, ao morrer, deixou seu santuário a D. João VI, pedindo-lhe que construísse um colégio no local. Já em 1820, dois lazaristas portugueses receberam de D.João VI e fundaram o Colégio do Caraça, que viria a se transformar famoso em todo país. A partir daí, e em plena atividade, as construções foram aumentando e outras surgindo (como o edifício de três andares - que abrigava salas de aulas, teatro, biblioteca, etc. - a igreja em estilo neogótico, substituindo a capela barroca do irmão Lourenço, entre outras). Em 1968, um incêndio destruiu o edifício de três andares, juntamente com o teatro e a biblioteca, permanecendo intactas a igreja e suas alas. Assim, foram interrompidas as atividades do famoso colégio, que hoje se tornou um lugar de repouso e meditação, aberto aos turistas interessados em conhecer a sua história e passear por uma das mais belas paisagens naturais, denominada pela importante Serra do Caraça. Dentre os atrativos históricos e culturais ali existentes, destacam-se, além do prédio onde ocorreu o incêndio (atualmente restaurado, mas preservando as ruínas) o Santuário e o prédio do antigo colégio que guardam um importante acervo, construído de peças antigas, adornos artísticos incorporados à construção, pelas Catacumbas (onde eram enterrados os padres), livros raros e o famoso quadro da Santa Ceiam pintado por Ataíde, em 1828.
Banho de Belchior
Fica a 3 km do Santuário ou a 40 minutos de caminhada leve, por trilha sinalizada. O córrego Canjerana desce formando corredeiras e piscinas naturais até o local denominado Banho de Belchior, que tem um poço de 40m de comprimento por 10m de largura, aproximadamente. Os poços ou piscinas são rasos, com água de cor amarelada e tão transparente que se pode ver nitidamente o fundo pedregoso. Apesar de a água ser muito fria, há possibilidade de banhos. Existe bastante vegetação ao redor da piscina, o que torna o local muito agradável e bonito. Nota-se na região, a ocorrência, em abundância, da jaboticabeira-de-mato (Mirtácea).
Bicame de Pedras
A 12 km de Catas Altas, destacam-se na paisagem as ruínas de um grande aqueduto de pedra, construído com o objetivo de abastecer a cidade ou a mineração. Atualmente, existem cerca de 100 metros do monumento, que tem, ao centro, um portal com a inscrição da data de construção - 1792. Incrustada em uma das laterais do portal, existe uma escadaria que dá acesso à parte superior do aqueduto. Ao seu redor e entre as pedras, há ocorrência de vegetação rasteira.
Cachoeira Cascatinha
Fica a 2 km do Colégio do Caraça, chegando-se lá por uma caminhada leve. A trilha é sinalizada, podendo-se ir também de bicicleta. São várias cachoeiras que caem em desnível, formando numerosas piscinas naturais. A última é a maior e a mais procurada pelos excursionistas. A água é pura, espumante e de coloração amarelada, em razão da matéria orgânica que desce da serra. Há possibilidade de banhos, porém é preciso ter cuidado com as pontas de pedras e áreas mais profundas.
Cachoeira Cascatona
Localizada na Reserva Particular do Patrimônio Natural do Caraça, a 6 km do Colégio, no ribeirão Caraça. O acesso é feito por trilha sinalizada, passando pela Estrada Real. A cachoeira tem, aproximadamente, 80 metros de altura, em desnível, com água cuja temperatura está em torno de 17° C.
Cachoeira da Garganta
Localizada no povoado do Morro d’água Quente, possui uma queda pequena de aproximadamente 5m de altura. A vegetação constitui-se de mata de encosta com a presença de samambaiaçus que ornamentam o local. O poço é profundo com cerca de 2 de profundidade.
Cachoeira das Almas
Localizada à direita dis trilhos, entre a sede e o Morro d’água Quente, sua queda mede aproximadamente 4m de altura e tem pouco volume d água. Não possui poço, mas sua água límpida e fresca proporciona aos caminhantes frescor e revigoramento de energias. Durante o percurso, o excursionistas pode avistar a cidade de Catas Altas, a cachoeira de Maquine, o Pico de Catas Altas, a mineração e o povoado de Morro d’água Quente.
Cachoeira de Valéria
Esta cachoeira é formada em rio de mesmo nome, no sítio do Valéria com acesso por estrada de terra. Chega-se à cachoeira por cima, onde há um grande poço, cercado de vegetação de mata, mais densa em uma das laterais. Logo após o poço, a água desce sobre alguns degraus, seguindo de um grande bloco rochoso com, aproximadamente, 10m de largura. Em um dos lados há uma bomba d’água. O local é muito bonito, a água tem um tom esverdeado no poço da cachoeira e sua temperatura é fria.
Cachoeira do Córrego do Maquine
A maior queda da Cachoeira do Maquine tem aproximadamente 12m de altura e, forma um poço de 3m de diâmetro e 0,5m de profundidade. A cabeceira se caracteriza por várias quedas pequenas que formam poços em desníveis naturais. A mata circundante é de galeria e, suas águas são geladas durante todo o ano. No local, é feita a captação de água para o abastecimento da cidade.
Cachoeira do Córrego do Mosquito
Ás águas do córrego do mosquito correm sobre área bastante pedregosa formando corredeiras. O trecho mais interessante está a 1 km do Distrito de Morro de Água Quente. Sem sinalização é aconselhável o uso de um guia local. Ao longo do Córrego encontram-se antigos pilões de pedra, caixa d’água, também de pedra e um poço de água quente. Ainda é praticado no local o garimpo de aluvião.
Fonte: Férias Tur
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